Lula
eleito. Porque não usaram a estrela do PT e a cor vermelha? Soou como
uma ameça o aviso que o desafio do novo presidente era não colocar em
risco as conquistas de FHC. Ao lado, a preocupação com a "política
externa".
Outro
aviso: A inflação está de volta. É preciso fazer algo. Na capa
seguinte, o "quem diria" quer dizer que Lula não é assim tão radical ou
perigoso. Mão à palmatória?
O
que foi o uso deste trocadilho? A capa de FHC quando eleito passava
total seriedade e confiança. A de Lula, novamente com aviso de cobrança.
Na outra capa, faltou colocar um dos Trapalhões pra vender melhor o
conceito de "governo de trapalhadas".
Demorou,
mas, a primeira-dama Marisa ganhou uma capa na VEJA, não foi como RUTH
Cardoso que foi "notícia" durante as eleições. José Rainha, líder do MST
ilustra outra tentativa da de VEJA em destruir o movimento social.
Ambas
as capas tentam passar a ideia de que o PT de Lula quer voltar aos
tempos de censura e ditadura. Trataram de forma delirante a questão da
regulamentação das atividades de comunicação.
Nada de semelhante nas publicações da revista no governo de FHC. E tem mais pela frente.
Querem dizer que Lula sabia de tudo, que era conivente e que nada fez para evitar os crimes.
A revista trabalha duramente para promover a queda do ex-presidente. IMPEACHMENT é a palavra com enorme destaque na capa.
Clara
tentativa de dizer que o eleitorado que vota em Lula e que decide as
eleições, é de baixa renda, sem qualificação profissional e negro.
Preconceito destilado afim de promover uma luta de classes. Naquele
momento já era claro que Lula seria reeleito. A capa seguinte dá a
entender que Lula (olhos vendados e mão no bolso), já não exerce sua
função de forma adequada.
"2026,
É LULA OUTRA VEZ...!" Queriam dizer que o ex-presidente lutaria pelo
terceiro mandato. Ao estampar a outra capa com a doença de Dilma
Roussef, a Veja deixava a mensagem de que o cenário era indefinido e que
Lula não tinha sucessor.
Na verdade, as críticas não eram para o filme de Lula. Era apenas uma gancho para atacar o governo.
Tentativa
de desvincular a imagem de Dilma do PT. Ao lado, a revista aproveita
para "requentar" o "Caso BANCOOP". A revista já havia publicado outras
matérias a respeito. Nelas, não há a existência de uma linha com
pronunciamento dos dirigentes da BANCOOP. A revista fez constantes
publicações sem que houvesse denúncia formalizada na Justiça. A capa
dedicada à João Vaccari Neto foi a última tentativa da Veja para
reerguer José Serra (PSDB), que acumulava quedas e mais quedas nas
pesquisas de intenção de voto. Típico factoide eleitoral criado por
tucanos e disseminado pela "grande mídia".
Ano
eleitoral é assim. Tudo ou nada. De um lado, Serra em sua melhor pose
de simpático bom moço. Na capa anterior, novamente falam da Bancoop. O
fato de João Vaccari Neto ser do PT, foi o motivo encontrado para
vincular o caso a candidata petista Dilma Roussef. O mais estarrecedor, é
que a matéria veiculada é fantasiosa,e, em momento algum apresentam
provas da denúncia feita.
O que são estes polvos maquiavélicos? De novo a tática do medo?
Parece
mais uma peça publicitária do que uma capa de revista. Vermelho,brasão,
POLVO em outro trocadilho, tática do medo, maços de dinheiro. Pensando
melhor, passaram da tática do medo para o TERRORISMO eleitoral. Alguém
já viu a VEJA dar este tipo de tratamento ao PSDB em suas publicações?
Cômite eleitoral, mas, numa versão impressa e com páginas. Falta isenção e sobra tendenciosismo.
Capas
incompletas. Na primeira falta a frase: "Dilma é a favor de matar
criancinhas", da sra Mônica Serra. Na capa seguinte, poderiam ter dito
que quem é pego no teste do bafômetro, não conseguirá nunca dirigir um
país.
Capas que antecederam as votações do primeiro e segundo turno em 2010. Era a tacada final. Mal gosto, desrespeito e desdém.
Agora nas eleições de 2014, Veja antecipa a edição do domingo para sexta-feira, com denuncias sem provas de um criminoso para que fosse repetida no Jornal Nacional, com clara intenção de influenciar no pleito eleitoral do dia 26/10.
Alguma dúvida quanto aos interesses da revista em distorcer e denegrir a imagem do PT ou de seus governos?
Sem força para vencer uma eleição nas urnas, os golpistas agora apelam para o impeachment. É o que fizeram Reinaldo Azevedo, da Veja, e Merval Pereira, de O Globo. Azevedo afirma que a eleição presidencial deste ano se dá entre o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o vice Michel Temer. Sua tese infundada é de que a presidente Dilma Rousseff será alvo de processo de impeachment, antes ou depois de eleita.
Ao que tudo indica, o golpe é a nova estratégia das forças que já se veem derrotadas no próximo domingo.
Tem uma frase do senador Requião, do Paraná, que poderia ser considerada como um dito popular: "Veja ,não compre,se comprar não leia,se ler não acredite,se acreditar relinche!"
Fonte: Adaptado de www.blogdocarlosmaia.blogspot.com Carlos Maia
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